sábado, 2 de novembro de 2013

ARAPIRACA, NOSSA TERRA, NOSSA GENTE - I


                                                          


                                                                                   Escreveu: José de Sá



                          Em 1943, o senhor José Ferreira de Sá, conhecido como Zeca Barbeiro, chegou de S. Miguel dos Campos, trazendo sua família para residir em Arapiraca, na época conhecida a cidade do futuro promissor. A família:  D. Otilia  a esposa, Maria Nilda de Sá, Maria Elma de Sá, Elmo Ferreira de Sá, Benedito Ferreira de Sá, Maria Tereza de Sá, e José Carmo de Sá o caçula da família.

                           O senhor Zeca Barbeiro, instala a primeira barbearia da cidade com ótimas instalações   luxuosas, com cadeiras de última geração na época, tesouras e maquinas moderna, e perfumaria com os  mais famosos perfumes franceses, isso chamou a atenção da sociedade, pois os barbeiros da época eram  ambulantes. NOME DA BARBEARIA "SALÃO MODERNO" LOCAL: RUA ANÍBAL LIMA. Residiam  ali, Luiz Pereira Lima, comerciante, morava no sobrado da esquina em frente ao Bazar Feliz na outra esquina principal ramo de negócio. Sr. Cornélio com sua esposa D. Nova e seus filhos, Domingos Mota,  que depois seria nomeado prefeito. Coronel Rufino  e seus familiares João de Brito esposo de dona Maroquinha, Lune Brito, Verônica Brito Albertina Brito seus filhos.
                             A Rua Aníbal Lima era conhecida como beco do pinga fogo, por causa de muita gente que brigavam  no local. E olhe eram, brigas feias, e sempre tinha uma senhora que era mesmo de briga e se chamava D. Firmina, esposa do coronel Rufino,.De vez em quando, não tinha com quem brigar, dizia: agora eu vou dizer umas verdades a mulher do sobrado, que era D. Afra, esposa do senhor Luiz Pereira Lima.
                               Era um caso sério a D. Firmina, xingava tudo e a todos. Minha mãe contava que em certa ocasião, aconteceu uma chuva de trovoada, já que em 1943, foi um ano de seca. uma verdadeira enxurrada descia na rua de barro. D. Firmina pegou um pote e com uma cuia começou a por a água dentro. Minha mãe inocente chegou pertinho e perguntou: D. Firmina pra que é essa água? Ela chateada respondeu. A senhora deixe de ser ignorante, essa água é para lavar, cozinhar e beber, quem não conhece a  seca de Arapiraca, não sei porque veio morar nela, saia daqui antes que pegue um resfriado.
                                Governava a cidade o prefeito nomeado pela ditadura, senhor Manoel Leal, que residia  em um chalé, arquitetura chamada na época. Era como uma fazenda rodeada de arames, no bairro de Cacimbas   cujo local, hoje é denominado Rua Manoel Leal.

      
Obra de Manoel Leal: Poço para abastecer a comunidade da época.




                                  A lembrança que me ocorre no momento, um cidadão baixo, de cabelos grisalhos de aparência simpática, fumando um rico cachimbo. Montado em belíssima charrete chegava sempre a prefeitura que funcionava onde hoje é a Câmara Municipal na Av. Rio Branco, que era conhecida Rua do Cedro. A obra principal de Manoel Leal foi mandar cavar um poço para servir a população, na Rua Nova, hoje chamada  Praça Marques da Silva. Poço que foi cavado no centro da rua, que até hoje tem água para manter as necessidades do local. bem vamos ficando por aqui, na próxima semana voltarei falando       ARAPIRACA, NOSSA TERRA NOSSA GENTE  
                                            

 José de Sá.
Artista plástico, radialista, teatrólogo e professor de  música.

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