terça-feira, 12 de janeiro de 2016


        A HISTORIA QUE NÃO CONTEI

                                                  JOSÉ DE SÁ


              Hoje vou recordar através dos tempos, a parte artística que Arapiraca viveu, nos anos 50. Uma verdadeira avalanche de acontecimentos que não são lembrados ao redor das artes.
               Os salões de artes que reuniam artistas do nordeste, para concorrer com os artistas de Arapiraca. Um verdadeiro acontecimento cultural que fazia inveja a outras regiões.
               
                 Participavam do evento, artistas de Arapiraca: Ismael Pereira, José de Sá,Chico Artes, J. Pimentel, Alexandre Tito, Mauro Jorge. Um mundo de cores e formas, que eram classificadas por pessoas abalizadas como críticos de arte, vindos de Sergipe e Pernambuco, convidados para julgar as obras de arte de artistas Alagoanos, Sergipanos,Pernambucanos e Paraibanos. Foi ai onde surgiu o escultor Zezito Guedes, a convite de José de Sá, para expor trabalhos em gesso, mais no evento não tinha outro escultor inscrito .
                 O evento acontecia na semana da emancipação política de Arapiraca e local era o antigo farinheiro, hoje mercado de importados, na rua Domingos Correia em frente ao antigo mercado público.
                  Os salões de arte era promovido pela Prefeitura de Arapiraca, que montava uma estrutura colossal, não faltando nada. Tudo coordenado com muito cuidado para não faltar nada.
                   Era de ouro da cultura Arapiraquense através das artes plásticas, pois, a capital alagoana não tinha um evento desse porte.
                   O que muito admiro é que um prefeito de pouca leitura, tinha tamanha envergadura para promover com muito carinho, elevando o celeiro artístico e de admirável contexto no Brasil.
                   O prefeito da época sr. João Lúcio . Menção honrosa para esse cidadão que tanto trabalhou para o engrandecimento cultural da cidade. Foram realizados 4 salões de artes. Quando passou para a gestão do Dr. João Batista, acabou o que era doce . É por isso que digo, com os doutores não mais funcionou os eventos culturais em torno das artes plásticas . Cito como exemplo: O festival NORDESTINO DE TEATRO. Foi promovido pelo prefeito José Alexandre, com todo o apoio necessário , e deixou de existir na gestão Luciano Barbosa e Célia Rocha, que não apoiaram o evento.O mesmo acontecendo com pastoril produzido pela família Sá. PASTORIL IMACULADA CONCEIÇÃO. Considerado na época o melhor de Alagoas, e excursionava para outras cidades sem o mínimo apoio do poder local, por isso eu resolvi acabar. O mesmo aconteceu com o meu grupo de teatro. TEATRO CULTURA DE ARAPIRACA, aquele que ofereceu o maior espetáculo já visto em Alagoas ; "AUTO DA COMPADECIDA" A obra prima de Ariano Suassuna. Até os ingressos e os programas foram negados. Tive de recorrer a prefeitura de Craibas, que nos ajudou. Hoje alguém pergunta; Porque José de Sá não participa de eventos culturais de Arapiraca? Porque José de Sá vive mais em Maceió? A REPOSTA É ESTA. NÃO SOU POLÍTICO. NÃO BALANÇO POLÍTICO E VIVO A MINHA VIDA INDEPENDENTE. Pois é amigos, esta é a historia que não contei.


                                             Um abraço
                                                      Sinceramente   JOSÉ DE SÁ
                                                                     O AMIGO DE SEMPRE.

Um comentário:

  1. PARABÉNS, CARO AMIGO JOSÉ DE SÁ. O SEU ARTIGO VALEU A PENA. A CULTURA ARAPIRAQUENSE MERECE SER SUPER DIVULGADAPOIS É MUITO ,CARENTE AINDA. ACHO QUE VOCE SOUBE ABORDAR OS FATOS OCORRIDOS NA ÉPOCA CITADA NO SEU TEXTO. AQUELE ABRAÇO - 17/O2/16 ´
    blog: www.joaorocha2.blogspot.com.br. ACESSE

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